Relator defende aprovação da maior parte das mudanças feitas pelo Senado em regras da reforma tributária; acompanhe

Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas legislativas. Dep. Reginaldo Lopes (PT-MG)
Reginaldo Lopes, relator do projeto

O relator do projeto de regulamentação da reforma tributária, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), apresentou parecer favorável à maior parte das mudanças propostas pelo Senado.

“Todas as mudanças que não acatamos caminham no sentido de manter a alíquota geral de referência em 26,5%. Optamos, por exemplo, por restabelecer a incidência do Imposto Seletivo sobre bebidas açucaradas, que tem um impacto de 0,07% na alíquota geral”, exemplificou Lopes.

O projeto contém detalhes sobre cada regime de tributação favorecida com redução ou isenção de incidência, a devolução de tributos para consumidores de baixa renda (cashback), a compra internacional pela internet e a vinculação dos mecanismos de pagamento com sistema de arrecadação.

O Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/24, do Poder Executivo, especifica reduções de alíquotas para diversos setores.

Alterações
Reginaldo Lopes explicou brevemente 34 rejeições de trechos propostos pelos senadores e/ou restabelecimento dos trechos aprovados anteriormente pela Câmara. Confira alguns:

– volta da substituição tributária pela qual uma empresa paga o imposto em nome de outra;

– retorno da lista de medicamentos que contarão com tributação menor;

– manutenção da alíquota de 8,5% para Sociedades Anônimas de Futebol (SAF);

– manutenção do Imposto Seletivo para bebidas açucaradas;

– serviços veterinários e planos de saúde animal continuarão com redução de 30%.

O projeto está em discussão no Plenário da Câmara.

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