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Arte aberta: “Continentes Iluminados” é inaugurada no Espaço Cultural do TRT-15

Arte aberta: “Continentes Iluminados” é inaugurada no Espaço Cultural do TRT-15

Arte aberta: “Continentes Iluminados” é inaugurada no Espaço Cultural do TRT-15

anagatto

Sex, 09/05/2025 – 16:14

Arte aberta: “Continentes Iluminados” é inaugurada no Espaço Cultural do TRT-15
Conteúdo da Notícia

O Espaço Cultural “Desembargador Eurico Cruz Neto” recebeu, na tarde desta quinta-feira, 8/5, magistrados, servidores e convidados para o vernissage que abriu o ciclo 2025 de exposições culturais no Tribunal. A mostra “Continentes Iluminados: Arte Digital e outras Artes”, com 50 telas originais e digitais, assinadas pela artista plástica e psicanalista Sonia Novaes de Rezende, se estende até o dia 13 de junho para visitação do público geral, de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h.

 

#ParaTodosVerem: A presidente da Corte, desembargadora Ana Paula Pellegrina Lockmann, fala no púlpito.

A presidente da Corte, desembargadora Ana Paula Pellegrina Lockmann, apresentou a pintora Sonia Rezende como uma “artista múltipla, uma mulher que, ao longo de sua trajetória, cruzou fronteiras entre ciência, arte e afeto, com rara sensibilidade e coragem”, mas que, principalmente, vai além da “ciência formal, fazendo do consultório e da sala de aula também um ateliê de descobertas, onde a arte não é ornamento, mas instrumento de transformação”.

Sobre a exposição, a magistrada ressaltou que as obras são um convite à experiência psicossensorial, em que “cada tela, cada cor, cada forma é uma janela aberta para o mundo interno de alguém que acredita na potência da criação”, capaz de provocar e comover, “como a boa arte sempre faz”. A desembargadora concluiu desejando que “a presença de Sonia em nosso espaço seja lembrada como um momento de encontro entre mundos que, felizmente, cada vez mais se reconhecem e se aproximam: o da arte, o da saúde mental e o da Justiça”.

 

#ParaTodosVerem: A vice-curadora do Espaço Cultural, juíza Marina de Siqueira Ferreira Zerbinatti, fala no púlpito.

c, em nome também do curador, desembargador Marcos da Silva Porto, agradeceu à Presidência e ao Cerimonial do TRT-15 pelo “apoio incondicional” e pelo cuidado de cada detalhe da exposição. A magistrada registrou um agradecimento especial à médica Silvia Brandalise, presente na cerimônia, que é fundadora do Hospital Boldrini, entidade filantrópica referência no tratamento oncológico de crianças e adolescentes. O Boldrini foi escolhido pela artista Sonia para receber toda a verba apurada com a venda de suas telas expostas no Tribunal.

Sobre a artista, de técnicas tão variadas (tela, pastel, gravuras com impressão digital e arte digital), que tem inspiração na dor e no amor, a juíza Marina lembrou que a “arte de Sonia vem certeira para essas dimensões profundas do humano, e as emoções transbordam para os privilegiados que podem contemplá-la”. E, sobre a psicanalista Sonia Rezende, destacou sua atuação em clínica, que completa 60 anos em 2025.

#ParaTodos Verem: Imagem da artista Sonia Rezende sentada em uma cadeira, aplaudindo.

Arte aberta

Quem conhece Sonia Rezende sabe de seu “constrangimento” em ser considerada uma artista plástica. Como ela mesma afirmou, sua atividade profissional sempre esteve ligada à docência, à pesquisa e à clínica psicanalítica em seu consultório, mas a arte também ocupou espaço em sua vida desde menina, quando se apaixonou pelas cores. Na adolescência e juventude, conviveu com artistas como Elizabeth King, Oswald de Andrade Filho, Wesley Duke Lee e Álvaro Bautista, que muito a influenciaram, e durante muitos anos desenhou, pintou e fez gravuras de forma amadora, construindo um pequeno acervo que dividia com familiares e amigos, além de participações em eventos e algumas exposições.

#ParaTodos Verem: foto posada do Dr. Marcos Porto, Dra. Marina Zerbinatti, Dra. Silvia Brandalise, Dra. Ana Paula e Sonia Rezende. Todos de pé, com as obras expostas ao fundo.

Como ela mesma explicou, “a arte é aberta a múltiplas leituras” e “diz algo que as palavras não conseguem dizer”, especialmente em certas experiências na vida que, “por mais habilidade e dom poético, você não consegue expressar plenamente como narrativa”.
Sobre sua experiência com o Hospital Boldrini, a artista contou um pouco de sua aproximação e convivência com a instituição, que cuidou e curou uma criança de sua família. Ao longo de mais de 40 anos, foram algumas exposições com renda revertida para o hospital, além de campanhas para arrecadação de fundos, visando garantir medicação de alto padrão às crianças e adolescentes. Essa, segundo ela, tem sido sua principal fonte de inspiração e motivação para a produção artística até hoje.

Unidade Responsável:
Comunicação Social
Sex, 09/05/2025 – 16:14